Um fim-de-semana para provar Santa Maria da Feira com Rostos de Sabor

Na Feira, serão 21 restaurantes e pastelarias a garantirem, de sexta a domingo, pratos típicos, iguarias locais e sobremesas de truz, seja à volta da histórica fogaça ou de um sapato de conto de fadas.

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Uma reinvenção da tradicional fogaça na Adega Monhé Nelson Garrido

De 21 a 23 de Agosto, os 21 estabelecimentos de pastelaria e restauração do concelho de Santa Maria da Feira que aderiram ao projecto municipal de turismo gastronómico “Rostos do Sabor” vão rechear as suas ementas com novas propostas gastronómicas (entradas, prato principal e sobremesa), dando ainda a conhecer as histórias por detrás das iguarias.

É o “culminar da campanha de promoção” que a autarquia "lançou no período pós-confinamento”, explica-se em comunicado, num desafio criativo aos chefs, que recorreram a “produtos endógenos do concelho”. O que se pretende é uma “aposta clara de valorização da gastronomia e dos sabores feirenses”.

Nas entradas, podem encontrar-se o gratinado de marinhas, a alheira do Marco ou as muralhas de fogaça. Nos pratos principais, a viagem gastronómica poderá ir do magret de pato marinado em cerveja artesanal rica em lúpulo sobre risotto de fogaça e apontamento de Châmoa, cozido no pão, bife Déjà Vu, bacalhau com migas, posta na brasa, arroz de peixe, leitão à brás ou, entre outros, uma paella marinera com mariscos da ria.

Para finalizar, nas sobremesas, as propostas vão do mil folhas de fogaça com hortelã fresca da nossa horta à trilogia à volta da fogaça, passando por rabanadas de fogaça da Feira, quentinhas com fresquinho de ovos-moles e amêndoas bêbadas em moscatel do Douro, cheesecake à Mestre de Avis, pudim fogaceiro, gelado artesanal de fogaça ou o cardamomo AC. 

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O sapato que é uma sobremesa Restaurante Praceta

Mas, ainda nas sobremesas, a que poderá chamar mais atenção é mesmo uma já célebre criação do restaurante Praceta: o sapato (da Cinderela). O restaurante que criou um espaço com a carruagem da heroína do conto de fadas apresenta uma criação do chef Miguel Bernardes. O Sapato Praceta evoca também os contos, mas ao mesmo tempo homenageia a história e indústria local do calçado.

Texto editado por Luís J. Santos

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