De 24 de agosto à Aurora da Liberdade

Na madrugada de 24 de Agosto de 1820 deram-se os primeiros passos e fizeram-se as primeiras proclamações para a “salvação da Pátria” e para a criação de um regime onde a liberdade fosse consagrada pela lei. A 15 de Setembro, a revolta chegou a Lisboa e impôs-se ao país. Até à contrarrevolução de 1823.

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Alegoria à Constituição de 1822. de Domingos Sequeira

Porto, 24 de agosto de 1820: em pleno Campo de Santo Ovídio (hoje Praça da República), ao romper da aurora, um inusitado movimento de tropas dava consolidação a reiterados rumores. Pelas cinco horas da manhã, o batalhão de artilharia 4, sob o comando do coronel Sebastião Cabreira, assistia a uma missa, num altar improvisado. Uma salva de 21 tiros de peças de artilharia acordava a cidade. Outros regimentos afluíam, entretanto, ao mesmo lugar, encontro assinalado com vivas ao Rei, às Cortes e à Constituição, numa senha identificativa que traduzia um programa de reformas a implementar. Iniciava-se um pronunciamento militar.   

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