Champions: Thomas Tuchel realça liderança de Neymar antes da meia-final

Treinador do PSG deixa elogios ao RB Leipzig, adversário da próxima eliminatória.

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Reuters/HANDOUT

O treinador do Paris Saint-Germain (PSG), Thomas Tuchel, valorizou nesta segunda-feira a capacidade de liderança do avançado Neymar para guiar a equipa francesa na meia-final da Liga dos Campeões, frente aos alemães do RB Leipzig, na terça-feira.

O internacional brasileiro foi preponderante na partida dos quartos-de-final com a Atalanta (2-1), apesar de o técnico, de 46 anos, ter sublinhado que conta com todos os outros jogadores para conseguir eliminar o conjunto alemão, que surpreendeu os espanhóis do Atlético de Madrid na eliminatória anterior.

“Neymar foi sempre um líder, já o era quando vim para este clube. Talvez tenha mudado um pouco nas suas características como líder, mas quer sempre ganhar e tem fome de sucesso, é assim que um líder actua em campo. Ele adora competição e estes são os desafios necessários para ser um líder. Ele sabe que não consegue ganhar sozinho e estamos muito contentes por ter juntado estes jogadores e criado a atmosfera que tornou este momento possível”, frisou.

A “química” futebolística entre o jogador brasileiro e o avançado francês Kylian Mbappé foi também enaltecida por Tuchel, que admitiu que a relação das duas “estrelas” é um dos pontos fortes do PSG.

“A relação entre Neymar e Mbappé é clara e eles fazem a diferença em campo, são uma grande mistura: Neymar, o driblador, e Kylian, muito rápido e com grande fome de golos. É seguramente uma das nossas forças. Todas as equipas têm as suas forças e relações especiais entre jogadores”, explicou.

Numa conferência de imprensa muito marcada pelo passado em comum de Thomas Tuchel com o seu homólogo do Leipzig, Julian Nagelsmann - o primeiro orientou o segundo enquanto jogador na formação B do Augsburgo, em 2007/08 -, o treinador do PSG recordou que Nagelsmann era já então um jogador curioso e inquieto com as questões tácticas.

“Era um jogador ‘desconfortável’, queria sempre saber por que razão fazíamos isto ou aquilo. Os relatórios dele mostravam que era muito atento aos pormenores”, disse, sublinhando que esse conhecimento mais próximo não significa uma vantagem: “É mais difícil, porque o Julian gosta de mudar de táctica de jogo para jogo e conseguem mudar também durante o jogo. Usaram o 4x4x2 com o Atlético Madrid, por exemplo. Temos de focar-nos apenas em nós e tentar impor o nosso jogo”.

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