As mil cores do jazz britânico ouvem-se em Kaleidoscope

Há alguns anos que a nova cena de jazz britânico entrava na Soul Jazz directamente pela porta. Agora, a editora de Londres resolveu dedicar-lhe o seu olhar cirúrgico e retratar um momento histórico na música actual, através do álbum Kaleidoscope.

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Fabrice Bourgelle

Ao longo das últimas três décadas, a editora Soul Jazz especializou-se no lançamento de compilações que revelaram ao mundo (e escavaram muito além da superfície) géneros musicais como o reggae, o ska, o dub, o calypso, a música afro-cubana, a bossa nova, o pós-punk e toda uma miríade de estilos e artistas sempre com o cuidado supremo de enquadrar devidamente histórica e socialmente os seus objectos de trabalho. Basta entrar na loja Sounds of the Universe, no Soho londrino, o seu quartel-general e empresa-irmã, para ligar os pontos e perceber a essência da Soul Jazz: uma magnífica selecção de discos de géneros específicos (reggae, música latino-americana, africana, jazz) no piso térreo, e uma ampla oferta em literatura dedicada à música na cave. O critério absoluto, a curiosidade faminta e o interesse por perceber como cada movimento musical acontece em relação com o mundo que o rodeia facilmente se confirma numa rápida visita àquele espaço.

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