Ordem dos Médicos recomenda máscaras na rua e testes para contactos de risco

Recomendações surgem na sequência de uma reunião extraordinária do Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos para a covid-19, que analisou a situação epidemiológica nacional e internacional.

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daniel rocha

A Ordem dos Médicos recomenda o uso de máscaras na rua, a realização precoce de testes de diagnóstico a contactos de risco de casos de covid-19 confirmados e a elaboração de normas únicas para a realização de grandes eventos. As recomendações, divulgadas esta segunda-feira, surgem “na sequência de uma reunião extraordinária” do Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos para a covid-19, que “teve como objectivo analisar a actual situação epidemiológica nacional e internacional”.

Entre as medidas que a Ordem dos Médicos considera que devem ser implementadas está a de “equacionar a utilização da máscara facial em espaços públicos abertos e de acordo com a avaliação do risco local, sem prejuízo da adopção das outras medidas de prevenção da transmissão e contribuindo para a protecção de outros vírus respiratórios”.

Defende-se também a promoção da “realização precoce do teste de diagnóstico nos contactos de alto risco de casos confirmados, dotando as estruturas dos meios técnicos e recursos humanos necessários”.

Para a Ordem dos Médicos, o Verão, as temperaturas mais elevadas, o aumento da radiação UV, a dispersão populacional e o encerramento das escolas é o momento ideal para maximizar “a eliminação da actividade viral” do SARS-CoV-2. Mas sem perder a atenção do período que se avizinha de maior frio e de gripe a circular.

Razão pela qual a Ordem considera que é preciso “antecipar a vacinação contra a gripe e a possibilidade de prescrição em receita com validade até ao final do ano”. Assim como se deve “facilitar o licenciamento, comercialização e aquisição de novos testes de diagnóstico para o SARS-CoV-2 e o vírus influenza, nomeadamente testes rápidos”.

O bastonário Miguel Guimarães e o Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos para a COVID-19 recomendam ainda a elaboração de “legislação específica e de normas de saúde pública para a realização de eventos de massas com critérios uniformes e coerentes e, no âmbito da pandemia a SARS-CoV-2, de acordo com a avaliação do risco e o nível de actividade epidémica”.

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