Presidente espera que Portugal integre listas de países sem restrições a turistas até final do mês

Marcelo Rebelo de Sousa termina este sábado as suas férias na ilha de Porto Santo, na Região Autónoma da Madeira

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Marcelo Rebelo de Sousa fez férias na ilha de Porto Santo LUSA/HOMEM DE GOUVEIA

O Presidente da República disse, este sábado, ter esperança de que Portugal integre, até ao final de Agosto, as listas de países sem restrições relacionadas com a covid-19, em termos de circulação de turistas, incluindo o Reino Unido.

“Tenho esperança de que, com o correr dos dias e até ao final do mês, haja a passagem integral das listas piores ou intermédias para as melhores listas em termos de turismo”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, na ilha de Porto Santo, na Região Autónoma da Madeira, onde termina este sábado um curto período de férias.

Marcelo Rebelo de Sousa vincou que o turismo está a aumentar, ainda que lentamente, e, por outro lado, salientou que a situação pandémica em Portugal tem evoluído positivamente, o que favorece o levantamento de restrições à circulação de pessoas.

“Isso é muito importante para a Madeira, é muito importante para o Algarve, é muito importante para o Porto, é muito importante em geral para Portugal”, declarou, pouco antes de dar um mergulho no mar do Porto Santo, apesar da chuva que hoje se faz sentir na ilha.

“Há uma evolução nas listas negras - vamos chamar assim - favorável a Portugal”, disse, reforçando: “Portugal, aliás, tem vindo a ter um percurso oposto ao de muitas outras sociedades europeias, que estão a conhecer agravamentos, que alguns consideram que é já uma segunda vaga”.

Como o PÚBLICO avançou, Portugal pode atingir a barreira dos 20 casos por cem mil habitantes nos próximos dias, critério de alguns países para dispensar os seus cidadãos de quarentenas obrigatórias no regresso. Mas “o Verão está perdido”, lamentaram representantes do sector.

O Presidente da República sublinhou que as previsões apontam para um aumento do turismo no país até ao final do mês, pelo que conta que o Reino Unido altere as restrições que impõe aos cidadãos que se deslocam a Portugal. “Vamos lá ver se o nosso aliado de não sei quantos séculos alinha nisso também”, observou.

Já sobre a hipótese de não haver em 2021 aumento do salário mínimo, noticiada este sábado pelo Expresso, o Presidente afirmou que vai “esperar para ver” o resultado das negociações, em sede de Concertação Social. “Eu, em relação a essas notícias, acho que o melhor é esperar para ver”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhando que não faz comentários políticos em período de férias. Mas lembrou que “é uma questão que envolve vários parceiros e, portanto, é prematuro estar a comentar aquilo que é um processo em curso”.

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