Procuradora do julgamento de Rui Pinto teme que hacker fuja do país

Rui Pinto irá agora para uma “safe house”, ao abrigo do programa de protecção de testemunhas. Faltavam 48 dias para ser libertado por extinção do prazo máximo de prisão preventiva. Palavras do director do DCIAP e do director da Judiciária pesaram na libertação.

Foto
CMTV

A procuradora encarregue de representar o Ministério Público no julgamento de Rui Pinto opôs-se à sua libertação. Entre outras coisas, por temer que fuja do país. Porém, graças à intervenção do director do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), e também do director da Polícia Judiciária, o pirata informático foi mesmo autorizado a sair da prisão domiciliária onde se encontrava. Irá para uma safe house, uma casa-abrigo no âmbito do programa de protecção de testemunhas. Por questões de segurança foi mantido em segredo o dia concreto em que sairá da PJ, embora isso pudesse ter acontecido a partir da tarde deesta sexta-feira, já que era um homem livre desde as 16h30, hora do despacho que ordenava a libertação. O PÚBLICO apurou, contudo, que tal poderá acontecer neste sábado.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção