Avião com 191 pessoas falha aterragem e despista-se na Índia. Há 18 mortos confirmados

Avião da Air India Express derrapou na aterragem e acabou por partiu-se em dois. Fonte da polícia dá conta de 123 feridos, pelo menos 16 deles muito graves.

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O porta-voz da polícia confirmou que uma das vítimas mortais é o piloto do avião EPA/CIVIL DEFENSE / HANDOUT
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Um avião da companhia Air India Express despistou-se esta tarde ao aterrar no Aeroporto de Kozhikode, Calecute, Índia, causando a morte a 18 pessoas e 123 feridos, pelo menos 16 deles muito graves, de acordo com os dados mais recentes avançados pela polícia, citada pela agência Associated Press. O avião não terá parado a tempo ao aterrar e derrapou até avançar o final da pista, acabando por se partir em dois ao cair numa encosta, segundo avançaram os órgãos de comunicação indianos. A informação foi mais tarde confirmada pelo Ministério da Aviação Civil indiano.

Seguiam a bordo do voo IX1344, que chegava a Calecute vindo do Dubai, 191 pessoas, 184 delas passageiros (dez crianças pequenas) e 7 membros da tripulação. O porta-voz da polícia, Abdul Karim, confirmou que uma das vítimas mortais é o piloto do avião. O co-piloto também morreu. A agência Reuters aponta ainda que há 173 pessoas internadas.

O acidente aconteceu por volta das 19h40 locais (16h10 em Lisboa), sob condições meteorológicas intensas devido a chuvas fortes. O voo oriundo do Dubai fazia parte da missão Vande Bharat, a operação de repatriamento que o Governo indiano tem levado a cabo devido à pandemia de covid-19.

O estado de Kerala, no sul da Índia, onde se localiza a cidade de Calecute, tem sido nos últimos dias afectado por cheias e deslizamentos de terra que já provocaram várias mortes e centenas de desalojados.

Todos os passageiros foram admitidos em vários hospitais e estão a ser testados para a covid-19, disse à Reuters o chefe do distrito de Malappuram, K Gopalakrishnan.

O ministro do Interior indiano, Amit Shah, disse no Twitter estar “perturbado” com o “acidente trágico”, avançando que mobilizou a Força Nacional de Resposta a Desastres (NDRF, sigla inglesa) para o local.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, também já lamentou o incidente na mesma rede social.

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