As palavras de Artaud de novo em teatros vazios

Em seis sessões de streaming, actores e actrizes recriam a partir desta sexta-feira a seminal conferência O Teatro e a Peste, de 1933, num projecto de John Romão e Salomé Lamas.

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Patrícia Portela, directora do Teatro Viriato, acompanha John Romão na última sessão de O Teatro e a Peste BRUNO SIMÃO
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O súbito esvaziamento dos teatros, à conta de uma pandemia, é uma realidade que ecoa neste espectáculo BRUNO SIMÃO
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A cineasta Salomé Lamas e o encenador John Romão juntaram-se para criar este híbrido de teatro e cinema condenado a uma recepção não presencial BRUNO SIMÃO
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O espectador é uma presença ausente em O Teatro e a Peste BRUNO SIMÃO
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O espectador é uma presença ausente em O Teatro e a Peste BRUNO SIMÃO

Quando, no início de Março, a hipótese de a população ter de se render a um confinamento devido à disseminação desabrida de um vírus começou a parecer cada vez mais real, John Romão decidiu reler o texto-conferência O Teatro e a Peste, que Antonin Artaud apresentou na Sorbonne, em Paris, em Abril de 1933. Mas se voltou a impressionar-se com as palavras do autor francês (que pareciam ribombar na actualidade), foram sobretudo as circunstâncias desse episódio original que o fascinaram. A ponto de começar a imaginar prontamente como poderia recriar a dita conferência no presente.

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