“Não somos super-homens, somos humanos”: os relatos de quem sobreviveu à covid-19

Há de tudo: a algumas pessoas a covid-19 não provocou quaisquer sintomas; noutros casos chegou com toda a força. Duarte Sardinha esteve em coma 90 dias e deram-lhe 5% de hipóteses de sobreviver. Edna Botelho continua a tentar curar as mazelas da doença. E Joana Kaier quase não teve sintomas.

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Stephane Mahe/Reuters Reuters

Foi depois de uma reunião em sua casa – era um grupo pequeno, apenas seis pessoas – que Duarte Sardinha, de 66 anos, começou a sentir os primeiros sintomas. Menos de uma semana depois, já estava nos cuidados intensivos, com respiração assistida. Passou três meses ligado a máquinas, em coma induzido, para conseguir sobreviver. Edna Botelho, enfermeira de 41 anos, teve de ficar quase dois meses em casa e ainda hoje sofre com o cansaço e a taquicardia que a covid-19 lhe deixou. Já Joana Kaier, enfermeira de 32 anos em Londres, teve alguma febre e chegou a perder o paladar e o olfacto, mas no final da sua semana de isolamento conseguiu fazer uma corrida. Estas são as histórias de três sobreviventes da covid-19.

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