Erradicar o racismo é preciso, é possível e é nosso dever

Bruno Candé acabou assassinado, a confirmarem-se os testemunhos, com motivações racistas.

Foto
Bruno Candé Bruno Simões

Bruno Candé, ator, 39 anos, homem negro, pai de três filhos, uma vida feita de escapar às probabilidades, foi assassinado anteontem em Moscavide, na nossa terra, na terra dele, à uma da tarde. Segundo a família e vários testemunhos, o assassino já teria proferido insultos racistas contra a vítima dias antes ao tropeçar na cadela que acompanhava Bruno Candé na sua convalescença, depois de ter sido atropelado (com fuga) e ter ficado à beira da morte há cerca de três anos. Ainda segundo testemunhos do homicídio, o assassinato terá dito “vai para a tua terra” a Bruno Candé, enquanto o matava. A confirmar-se tudo isto, é um crime racista de especial frieza, premeditação e violência, que não pode ficar impune e que exige ao sistema judicial Justiça célere, eficaz e proporcional.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção