Se estiveres de férias, leva um jogo no bolso

Estar, presencialmente, com os nossos familiares e amigos mais próximos ganhou um valor ainda maior. E para aproveitarmos essa riqueza única, fruto da interacção humana que agora tanta falta nos faz, nada como aproveitar os jogos de tabuleiro modernos.

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Markus Winkler/Unsplash

O Verão está aí e o bom tempo vai fazer com que seja apetecível sair de casa. Mas as grandes concentrações estão proibidas. Por isso, muito vai mudar neste ano. Vamos ter de explorar o lazer e o ócio de maneiras alternativas. O convívio será, principalmente, com amigos e familiares que nos são próximos.

O hábito de rumar às praias mais movimentadas, onde escasseia espaço para colocar a toalha, será evitado. O turismo urbano também pouca procura terá. Ir de mochila às costas, explorar novas cidades e territórios, através dos sistemas de transportes públicos de massas, não parece ser boa ideia em tempos de pandemia. Com festivais e outros eventos cancelados, apesar do processo de desconfinamento, continuamos limitados na nossa liberdade.

Provavelmente, vamos continuar a ficar mais por casa, pelo menos mais do que em anos anteriores. Alguns vão conseguir escapar buscando espaços para veranear, talvez procurando aquelas praias menos conhecidas, tanto no litoral como no interior. Mesmo que consigamos encontrar actividades para nos ocupar e garantir que temos férias minimamente interessantes, vamos ter muitos tempos mortos.

Tendo as plataformas digitais online sido massivamente utilizadas para trabalhar e estudar, acredito que vamos querer quebrar estas rotinas. Estar, presencialmente, com os nossos familiares e amigos mais próximos ganhou um valor ainda maior. E para aproveitarmos essa riqueza única, fruto da interacção humana que agora tanta falta nos faz, nada como aproveitar os jogos de tabuleiro modernos. Temos imensos jogos pequenos e rápidos, que facilmente podemos levar para todo o lado. São jogos que podemos levar no bolso para jogar numa sombra, mesa de piquenique, à beira mar ou junto a um rio.

As editoras nacionais de jogos de tabuleiro têm cada vez mais oferta destes pequenos jogos, altamente flexíveis e adaptáveis. Ao usarmos estes jogos, que se podem comprar com facilidade, estamos a contribuir para ajudar empresas nacionais, muitas delas que desenvolvem produtos de autor, feitos por portugueses e que têm inovado e até levado o nome de Portugal para os mercados internacionais. Por isso deixo aqui algumas sugestões, de alguns jogos para ter no bolso neste verão, disponibilizados por editoras sediadas em Portugal:

  • Fantasma Blitz: um jogo de controlo de impulsos e observação rápida para apanhar o objecto correcto, que permite acumular cartas, vencendo que tiver mais;
  • Vende-se: gestão imobiliária de leilões em que vão tentar fazer as melhores aquisições, levando os adversários a gastar de forma menos eficiente o seu dinheiro;
  • Millions: gestão de munições para derrotar os adversários durante a Primeira Guerra Mundial, na forma de leilão oculto que vai permitir acumular as cartas de pontos;
  • Dobble: um jogo com múltiplos modos, desde a versão rápida à mais estratégica, onde ganha quem for mais perspicaz a descobrir os símbolos iguais das cartas;
  • Optimus: com uma pequena caneta e folha, usando alguns dados, os jogadores vão fazer o máximo de combinações possíveis e marcar quantidades enormes de pontos;
  • Skull: a arte do bluff feita de forma rápida e simples, com discos com uma estética única.
  • 3 Tigres: estratégia no modo como se jogam cartas e se faz bluff, pensando no que podemos ganhar enquanto levamos os outros a tomar as piores decisões.

Eu já tenho estes e outros jogos para levar no bolso, mas vou levar também uns maiores para as férias, daqueles para desfrutar em companhia numa mesa pelas noites de verão fora.

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