Não há medo, só vontade de teatro no Festival de Almada

Até domingo, o mais importante evento do calendário teatral do Verão continua a mostrar que é possível convocar o público e apresentar uma programação regular em plena pandemia. Do lado dos espectadores, soa um coro de fidelidade e compromisso.

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Mártir, uma produção da casa, estará em reposição no Festival de Almada até domingo Rui Gaudêncio

A autorização para desconfinar que em finais de Maio passou a incluir as salas de teatro, limitadas a 50% da lotação e com os espectadores obrigados a usar máscara, foi o sinal esperado em Almada para concluir o plano que vinha sendo preparado nos bastidores: avançar com a 37.ª edição do mais importante festival do calendário teatral português. A menos que as medidas de emergência se prolongassem no tempo, era uma decisão que estava já tomada, após uma consulta telefónica, em meados de Abril, ao público fiel do evento, que devolveu a Rodrigo Francisco, director do festival e da Companhia de Teatro de Almada (CTA), a clara confirmação de que a vontade de voltar às salas eclipsava quaisquer receios de contágio – desde que cumpridas as medidas de segurança, naturalmente.

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