Uma longa negociação para a mais grave crise: 1,8 biliões de euros para recuperar UE

O acordo possível chegou já ao quinto dia de uma cimeira europeia cujo desfecho foi saudado como “histórico” por quase todos os líderes, em quase todas as línguas oficiais da UE. Menos em holandês: o primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, disse que essa não seria a palavra que escolheria para descrever o resultado da reunião, que deixou evidentes as visões distintas do projecto europeu dos vários Estados membros têm do projecto europeu.

Os 27 chefes de Estado e governo da União Europeia aprovaram, esta terça-feira, um pacote global de 1,8 biliões de euros para apoiar a recuperação da actividade, paralisada pela pandemia do novo coronavírus, e promover a transformação da economia num sentido mais verde, inclusivo e digital.

Os líderes aprovaram as propostas para a criação de um novo instrumento financeiro para acelerar a recuperação da crise no valor de 750 mil milhões de euros, financiado através da emissão de dívida conjunta da União Europeia e canalizado através dos programas do próximo quadro financeiro plurianual para 2021-27, que terá um volume total de 1,074 biliões de euros.

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