Esta app quer acabar com as agressões online — e venceu o Transforma TI

A App: #CiberAmigo quer ajudar jovens vítimas, agressores e observadores de ciberagressão. Venceu o Transforma TI, em Valongo, o prémio que valoriza aplicações que resolvam problemas sociais.

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Gilles Lambert/Unsplash

Uma aplicação para ajudar jovens vítimas, agressores e observadores de ciberagressão venceu a 2.ª edição do prémio Transforma TI, em Valongo, destinado a valorizar aplicações tecnológicas que resolvam problemas sociais, anunciou esta quinta-feira, 16 de Julho, a câmara municipal.

Seis projectos apresentaram-se a concurso na edição de 2020, cuja decisão decorreu na quarta-feira à noite em Valongo e premiou o projecto de Maria Vale, denominado App: #CiberAmigo.

Esta aplicação, lê-se na informação disponibilizada pela autarquia, pretende dar “resposta aos problemas adjacentes à ciberagressão, dando a oportunidade de integrar o tema no currículo escolar, constituindo os professores e psicólogos agentes importantes neste combate e fornecer informação aos adolescentes acerca do tema e das suas dinâmicas, desconstruindo cibermitos”.

Ao mesmo tempo, continua a descrição, abre a “possibilidade dos adolescentes que sejam ou tenham sido vítimas, agressores e observadores pedirem ajuda ou denunciar, garantindo-lhes uma resposta adequada e efectiva”.

Criado em 2018, o prémio que oferece 1500 euros ao projecto vencedor, surgiu para “estimular a transformação de ideias inovadoras em projectos de empreendedorismo social, recorrendo ao talento tecnológico dos jovens do concelho”, disse à Lusa o presidente da autarquia, José Manuel Ribeiro.

Programado no âmbito do projecto Mudar para a inovação (Switch to innovation, em inglês), as apps “foram desenvolvidos ao longo de seis meses no Centro de Cidadania Digital, em Valongo”, acrescentou o autarca.

No segundo lugar ficou a aplicação Baby Upload de “partilha e entreajuda entre pares, na vivência da gravidez e, ao mesmo tempo, a escassez de informação fidedigna e de confiança quando se recorre a espaços de partilha na internet” e em terceiro o Ninho para ajudar os estimados “10 mil animais que anualmente são abandonados em Portugal”, acrescentou a câmara.

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