Aos 23 anos, Joshua Wong escreveu um livro de memórias e arrisca ser preso pela terceira vez

Principal figura do movimento pró-democracia de Hong Kong, falou com o PÚBLICO sobre o seu livro e a lei de segurança de Pequim. Sobre o risco de ser novamente preso, atirou: “É um risco que sempre corri e que vou continuar a correr. Quero continuar a lutar”.

Poucas ou (quase nenhumas) pessoas escrevem e publicam livros de memórias aos 23 anos de idade. Mas poucas pessoas têm o percurso de vida de Joshua Wong, um cidadão de Hong Kong que viveu a infância de braço dado com a crise de identidade do território que o viu nascer, que saiu para a rua de megafone, ainda adolescente, para reclamar uma identidade própria para a sua geração e que, transformado em mobilizador social e figura internacional, foi preso por exigir para a sua cidade um trajecto diferente do que a República Popular da China pretende.

Tudo em Joshua Wong remete para um sentido de dever, para uma luta, para uma missão de conseguir um mínimo de democracia para Hong Kong. Seja ao longo das páginas do livro (Da Falta de) Liberdade de Expressão, editado em Portugal pela Bertrand, ou em conversa por Skype com o PÚBLICO, o activista é parco em palavras, incisivo nas críticas à China e determinado nos avisos à comunidade internacional.

Leia a entrevista na íntegra.