Se tudo correr bem ao Real Madrid, quinta-feira há campeão

Esta vitória significa que a equipa de Madrid recoloca em quatro pontos a vantagem para o Barcelona e que, mantendo essa diferença na próxima jornada – a penúltima –, será campeã.

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Benzema celebra em Granada Reuters/JON NAZCA

Vencendo o Villarreal em casa, na próxima quinta-feira, o Real Madrid terminará essa noite a festejar o 34.º campeonato da sua história. Isto só é possível porque a equipa venceu o Granada, nesta segunda-feira, por 1-2, em jogo da ronda 36 da Liga espanhola.

Este resultado significa que a equipa de Madrid recoloca em quatro pontos a vantagem para o Barcelona e que, mantendo essa diferença na próxima jornada – a penúltima –, será campeã.

Nos mais de 30 graus de Granada, no Sul de Espanha, o Real começou o jogo sem conseguir impor-se, mas, logo aos 10’, mostrou que é uma das equipas mais letais do mundo quando o adversário se descompensa.

Mendy recebeu a bola na esquerda e, sem superioridade numérica, o Granada não saiu na pressão. O francês andou e, sem pressão, colocou a “quarta velocidade”. Passou por entre dois adversários e rematou muito forte, sem ângulo. E sem hipótese para o guarda-redes português Rui Silva.

Muito por culpa de Sergio Ramos, este foi o 16.º golo de um defesa do Real Madrid no campeonato – uma diferença tremenda para todas as outras equipas (quem mais se aproxima é o Betis, com nove).

Noutra estatística curiosa, o francês foi o 21.º jogador do Real a marcar no campeonato. É um recorde na Liga espanhola e apenas Areola, Brahim, Militão, Odriozola e Courtois jogaram pelo Real sem marcarem um golo.

A equipa de Zidane cresceu com o golo e começou a controlar uma primeira parte que dominou em toda a linha – só em posse de bola foi mais de 70%.

E, para que ninguém se esquecesse, não demorou a provar, novamente, que aproveita de forma letal as transições.

Com o Granada desposicionado, Modric conduziu, Isco “inventou” e devolveu com classe, Modric soltou para Benzema e o quinto melhor marcador da história do clube repetiu o que já fez vezes sem conta na carreira: receber na esquerda, ajeitar para o centro e rematar para o poste mais distante. E o francês, que já só está a três golos de Messi na luta pelo “pichichi”, ainda desperdiçou uma oportunidade de dar um confortável 3-0.

Ao intervalo, o treinador do Granada mexeu na equipa e, cinco minutos depois, o venezuelano Machis finalizou bem… um contra-ataque – que não é, afinal, uma especialidade limitada ao Real Madrid. Sem ser avassalador, o Granada (com Rui Silva, Domingos Duarte e Gil Dias) superiorizou-se na segunda parte e poderia mesmo ter empatado já perto dos 90’. O Real sofreu, mas tem o título na mão

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