A verdade é sempre cruel

O enredo imaginado por Tennessee Williams (1911-1983) é, hoje, por acção do tempo, mais poético e misterioso do que chocante e brutal, como foi, em 1958, quando estreou.

Foto
Ricardo Rodrigues

A verdade, quando assente na frieza dos factos, costuma ser cruel. Por isso, muitas vezes, como para Violet Venable, é preferível evitá-la, apagá-la se possível, assim mantendo na memória o ideal construído a partir de uma ilusão persistente, uma crença na perfeição que resiste a reconhecer os sinais, mesmo, ou principalmente quando para os factos existe uma testemunha que a contradiz.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar