Cinco pessoas mortas e mais de 40 detidas em igreja perto de Joanesburgo

Adultos e crianças foram mantidos reféns na manhã deste sábado. A polícia não anunciou ainda quantas pessoas foram resgatadas, nem o motivo do sequestro. O ataque foi realizado por um grupo de pessoas armadas e “poderia ter sido motivado por uma disputa” entre membros da igreja, localizada perto da maior cidade da África do Sul.

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Imagem recolhida pelo jornalista Manqoba Mchunu, do canal eNCA, logo depois da libertação dos reféns ManqobaMchunu / Twitter

Cinco pessoas morreram e mais de 40 foram detidas depois de, na manhã deste sábado, um grupo de cidadãos ter sido feito refém numa igreja perto de Joanesburgo, disseram as autoridades policiais sul-africanas.

A polícia e os militares que foram chamados ao local por causa de um homicídio na Igreja Pentecostal Internacional da Santidade, localizada em Zuurbekom, perto de Joanesburgo, encontraram um carro com quatro pessoas mortas, “atingidas a tiro e queimadas até à morte”, bem como um segurança morto a tiro numa outra viatura, disse a polícia num comunicado enviado à Associated Press (AP).

Outras seis pessoas ficaram feridas, lê-se no comunicado.

A polícia disse ainda ter resgatado homens, mulheres e crianças que foram mantidos como reféns e que, segundo as informações recolhidas até agora, moravam na igreja. O comunicado não refere, no entanto, quantas pessoas foram resgatadas, nem o motivo.

A polícia disse ainda que foram encontradas mais de 30 armas e que o ataque realizado por um grupo de pessoas armadas “poderia ter sido motivado por uma disputa” entre membros da Igreja Pentecostal Internacional da Santidade. 

O canal de televisão eNCA, citado pela Reuters, avança que cerca de 200 pessoas foram feitas reféns.

O comissário de polícia nacional sul-africana afirmou, por sua vez, no comunicado que a resposta das forças de segurança “evitou o que poderia ter sido um banho de sangue mais grave”.

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