Os Sete Pilares da Sabedoria: a epopeia de um fracasso histórico

Que foi Lawrence da Arábia? Arqueólogo, diplomata, espião, génio militar, farsante? Terá sido um pouco de tudo, mas foi principalmente um extraordinário escritor.

Foto
Na inconfundível retórica de Churchill, “Lawrence tinha a marca do génio, que todos sabem reconhecer mas ninguém consegue definir. Era um habitante das alturas.” Hoje, é um mito moderno Hulton Archive/Getty Images

Em 1998, no centenário de Thomas Edward (T.E) Lawrence, The Economist observou que ele “permanece — na curiosa companhia de James Dean — como o mais universal e aclamado herói popular do século”. O filme de David Lean (Lawrence da Arábia, de 1962) deu-lhe um rosto que reconhecemos: Peter O’Toole. O relançamento do filme em 2012 foi um sucesso. Os seus livros continuam a ser reeditados. A seguir à I Guerra Mundial, os Sete Pilares da Sabedoria (1922) foram admirados por mostrarem que um indivíduo pode agir e mudar a História e que esta não se resume à estatística dos morticínios. A invasão do Iraque, em 2003, voltou a trazê-lo à actualidade.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção