Viagens: eDreams passa de lucro a prejuízo de 40,5 milhões de euros

Contas fechadas em Março apanham o período mais crítico da pandemia na Europa e nos EUA. Empresa acredita que tem condições para sair da crise “em boa forma”.

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Reuters (arquivo)

A eDreams Odigeo registou um prejuízo de 40,5 milhões de euros no ano fiscal de 2020, terminado em Março, impactado pela covid-19, valor que compara com um lucro de 9,5 milhões de euros totalizados no período homólogo.

Por sua vez, o lucro líquido ajustado, que reflecte “mais eficazmente” o desempenho operacional real em curso, diz a empresa, fixou-se, no período em causa, em 34,7 milhões de euros, uma descida de 14% face ao ano fiscal de 2019, indicou, em comunicado, a companhia de viagens online.

Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) situou-se em 100,7 milhões de euros, abaixo dos 116,4 milhões de euros apurados no ano fiscal anterior.

A margem de receitas, por seu turno, passou de 533 milhões de euros no ano fiscal de 2019 para 528,7 milhões de euros.

“Nestas circunstâncias, estes são bons resultados que demonstram a solidez relativa do nosso negócio. Passámos de um modelo puramente transaccional, ao longo dos últimos cinco anos, para uma empresa de e-commerce de escala, líder e inovadora, centrada no cliente e orientada para os dispositivos móveis”, considerou, citado no mesmo documento, o presidente executivo da eDreams Odigeo.

De acordo com o CEO Dana Dunne, a empresa é financeiramente forte e tem liquidez suficiente para sair da crise “em boa forma”. “À medida que as restrições forem levantadas, estou confiante de que, com o tempo, podemos recuperar e superar os fortes desempenhos comerciais de 2019 e dos primeiros meses de 2020”, concluiu.

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