Balança de pagamentos da zona euro com saldo de 1,7% do PIB

O Eurostat indica que, entre Janeiro e Março de 2020, o saldo de operações correntes da balança de pagamentos da zona euro recuou para os 49,3 mil milhões de euros, face aos 89,2 mil milhões do mesmo período em 2019 (3% do PIB).

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Relações comerciais foram afectadas pela pandemia de covid-19 Nelson Garrido

O saldo da balança de pagamentos na zona euro recuou para 1,7% do PIB, (49,3 mil milhões de euros), no primeiro trimestre de 2020, face aos 2,6% do trimestre anterior e 3% do período homólogo, segundo o Eurostat.

De acordo com os dados divulgados pelo gabinete estatístico europeu, o saldo de operações correntes da balança de pagamentos da zona euro recuou para os 49,3 mil milhões de euros, o que corresponde a 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB), face aos 78,7 mil milhões de euros do período de Outubro a Dezembro de 2019 (2,6% do PIB) e 89,2 mil milhões do primeiro trimestre de 2019 (3% do PIB).

Entre Janeiro e Março, o saldo da conta de bens foi de 87,5 mil milhões de euros, menor do que o registado no trimestre anterior (89,4 mil milhões) mas acima do homólogo (77,8 mil milhões de euros).

Já o saldo da conta de serviços, de acordo com o gabinete estatístico europeu, caiu para um saldo negativo de 16 mil milhões de euros, face aos positivos de 5,1 mil milhões de Outubro a Dezembro de 2019 e de 26,6 mil milhões de euros de Janeiro a Março de 2019.

A conta de rendimentos primários teve um saldo positivo de 12,4 mil milhões de euros, abaixo dos 17,9 mil milhões do período anterior e dos 24,8 mil milhões do homólogo.

A conta de rendimentos secundários registou um saldo negativo de 34,6 mil milhões de euros, que compara com o de 33,7 mil milhões no trimestre anterior e o de 40 mil milhões de euros no homólogo.

O saldo de operações correntes da balança de pagamentos da União Europeia foi de 59,9 mil milhões de euros entre Janeiro e Março (1,8% do PIB), menor do que o de 78,6 mil milhões do trimestre anterior (2,2% do PIB) e o de 102 mil milhões do mesmo período do ano anterior (3% do PIB).

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