Mau Sporting, mau Moreirense, mau futebol. Fica um empate a zero

Com este resultado, os “leões” chegam aos 56 pontos – a 11 do Benfica e com mais três do que o Sp. Braga –, enquanto os minhotos estão tranquilos no oitavo lugar – já longe da Europa, mas também já longe da zona de perigo.

Gabrielzinho e Ristovski em duelo
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Gabrielzinho e Ristovski em duelo LUSA/OCTAVIO PASSOS/POOL
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Rúben Amorim LUSA/OCTAVIO PASSOS/POOL
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Momento do jogo entre o Moreirense e o Sporting LUSA/OCTAVIO PASSOS/POOL

Dois remates às balizas 98 minutos de futebol. Algo que atesta a fraca qualidade do Moreirense-Sporting, que empataram a zero, nesta segunda-feira, no último jogo da ronda 30 da I Liga.

Com este resultado, os “leões” chegam aos 56 pontos – a 11 do Benfica e com mais três do que o Sp. Braga –, enquanto os minhotos, tranquilos, subiram ao oitavo lugar – já longe da Europa, mas também já longe da zona de perigo.

Em Moreira de Cónegos, a primeira parte não foi uma boa propaganda ao futebol. Muitos passes falhados, muitos duelos físicos e muitas decisões erradas, poucas jogadas de qualidade, poucos remates e poucas oportunidades de golo.

Num jogo “sem balizas”, o Sporting surgiu sem Wendel, havendo um dupla Battaglia-Matheus Nunes no meio-campo. Um duo com alguma capacidade de choque, mas com falta de criatividade. E foi um pouco isso que pareceu faltar ao Sporting, já que a saída a três raramente encontrou os criativos. E os próprios Battaglia e Matheus não só não foram capazes com bola como raramente procuraram dar linhas de passe e largar a passividade da qual quase toda a equipa padeceu.

Apenas com rasgos de Jovane e Plata (este com bons pormenores aos 33’ e 35’) os “leões” criaram algo semelhante a ataques, em algumas transições. Do lado contrário, Filipe Soares, aos 24’, de cabeça, e aos 29’, de bicicleta, não conseguiu finalizar em boas condições. E o médio foi, talvez, o único destaque positivo deste jogo.

Já perto do intervalo houve dois lances de algum perigo para o Moreirense, com Coates a cabecear por cima, aos 37’, após um canto, e Rosic a impedir Sporar de finalizar um cruzamento de Ristovski.

Muito pouco de parte a parte, com nada mais, nada menos do que zero remates enquadrados com as balizas.

Pouco tempo após o descanso, Halliche permitiu a Plata roubar-lhe a bola e teve de fazer falta. Foi expulso, por clara oportunidade de golo, e o jogo ficou ainda menos interessante. O Moreirense remeteu-se à defesa e o Sporting, incapaz de penetrar no bloco, pouco fez – faltou inspiração individual, mas também frescura física dos jogadores mais criativos.

O Sporting dominou a última meia hora, mas sem grande perigo, exceptuando o remate de Sporar à figura de Pasinato – foi aos 69’ e foi o primeiro remate à baliza. O outro foi de Wendel, aos 84’, para defesa fácil de Pasinato, depois de vários remates tortos, de fora da área.

Mau jogo de futebol, mau jogo de um Sporting pouco capaz de fazer mais e mau jogo de um Moreirense tranquilo na tabela e satisfeito com o empate.

Por fim, nota para uma ideia feia de Ricardo Soares. Após a expulsão de Halliche, Steven Vitória teve de aquecer rapidamente. As imagens mostraram o técnico a pedir, sem pudor, que Pasinato fingisse uma lesão na perna e pedir assistência médica. Steven entrou ainda antes do retomar da partida. A ideia de Ricardo Soares funcionou, mas não foi bonita.

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