Este é um daqueles artigos que se escreve por puro dever, mas sem qualquer prazer. Tem a ver com uma tendência perigosa que se tem acentuado e muito nos últimos tempos, um ascenso da censura. O alvo dessa censura é tudo aquilo que não gostamos, muitas vezes aquilo que achamos repelente, mas nem por isso deixa de ser censura. Repito pela enésima vez que a liberdade de expressão só tem sentido para o discurso que detestamos, não para o que nos agrada.
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