Baixo Guadiana: no voo do girocóptero, dos flamingos, das amêndoas

No Algarve virado a Espanha, as localidades aninham-se para dar lugar à natureza, que abunda de diversidade. De Alcoutim a Vila Real de Santo António, voámos de girocóptero sobre o rendilhado da ria Formosa, medimos o rosa dos flamingos e das amendoeiras e subimos o Guadiana ao sabor das mais doces laranjas.

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De girocóptero sobre as salinas de Castro Marim DR/Ricardo Bernardo
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Passeio de barco no Guadiana rumo a Alcoutim,Passeio de barco no Guadiana rumo a Alcoutim DR/Ricardo Bernardo,DR/Ricardo Bernardo
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Caminhada pelos serros das amendoeiras e cabras algarvias DR/Ricardo Bernardo

“Vê-se tudo com uma perspectiva diferente e é esse o encanto”, resume Pedro Cotovio. Lá de cima, meros 150 a 300 metros de altitude, logo se avista o quadriculado dos campos agrícolas e de algumas urbanizações. Sobrevoa-se o casario de Monte Gordo, de Altura, Manta Rota, e um areal infinito que desagua no rendilhado de ilhas, sapais e canais da ria Formosa. De repente, já estamos sobre a minúscula e sempre mimosa aldeia de Cacela Velha, coroa caiada sobre a falésia, com a sua igreja e fortaleza a destacarem-se na paisagem. No regresso, um mergulho de cor-de-rosa, entre a geometria colorida das salinas de Castro Marim e as dezenas de flamingos que ali encontram abrigo.

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