Valtteri Bottas garante primeira pole position da época

Finlandês conseguiu primeiro lugar da grelha pela 12.ª vez na carreira, batendo Lewis Hamilton por 12 milésimos. Depois de inquirido pelos comissários, por não respeitar uma bandeira amarela, o britânico manteve a posição.

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Reuters/POOL
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Valtteri Bottas (Mercedes) garantiu, na última sessão de qualificação (Q3) deste sábado, com um tempo recorde de 1m02,939s para o circuito  Red Bull Ring, o primeiro lugar da grelha de partida do Grande Prémio inaugural da temporada 2020 — o primeiro de dois consecutivos agendados para a Áustria.

A Mercedes reservou, sem surpresa, a primeira linha, com Lewis Hamilton em segundo... cerca de meio segundo à frente de Max Verstappen (Red Bull). Mas Bottas, com uma saída de pista na última volta de qualificação, provocou um incidente “diplomático”, frustrando os pilotos que o seguiam, forçados a abrandar na sequência da bandeira amarela.

Todos excepto Hamilton, que apesar de ter dominado as três sessões de treino, não venceu nenhuma das séries de qualificação. O britânico continuou a fundo e teve, posteriormente, que justificar-se perante os comissários. O hexacampeão alegou um conflito de sinalização, já que havia um sinal verde duas curvas antes, situação confirmada pelos comissários, pelo que Hamilton partirá da segunda posição.

Independentemente de tudo, Bottas segurou a pole position (a 12.ª da carreira, igualando a marca de Berger e Coulthard) por ínfimos 12 milésimos de segundo, a diferença mais curta neste capítulo. Mais renhida, porém, foi a decisão entre o quinto e sexto postos, com Alex Albon e Sergio Pérez (Racing Point), ambos com 1m03,868s, desempatados pelo facto de o piloto da Red Bull ter sido o primeiro a conseguir o tempo.

Entre algumas surpresas, destaque para Lando Norris (McLaren), que obteve o quarto melhor tempo (e a melhor posição de toda a carreira numa grelha de partida). Norris partirá ao lado de Max Verstappen — vencedor dos dois anteriores GP em casa da Red Bull — tendo o britânico superado Albon e Pérez, bem como o próprio companheiro de equipa, Carlos Sainz (já com lugar garantido na Ferrari, em 2021). 

Na quarta linha da grelha surge outra surpresa, com Charles Leclerc, da Ferrari (que em 2019 obteve a pole na Áustria), a debater-se para não cair para uma posição ainda mais embaraçosa, como a do companheiro e tetracampeão Sebastian Vettel (P11).

Depois de a Associação de Pilotos ter confirmado que haverá antes da corrida desta tarde (14h10) uma manifestação de apoio à luta contra o racismo e desigualdade, e de os comissários terem, ao início da madrugada, rejeitado o protesto da Red Bull, validando o sistema DAS da Mercedes, a manhã de ontem não diferiu muito do primeiro, com a Mercedes a dominar, enquanto os Red Bull lutavam com os surpreendentes Racing Point de Pérez e Stroll, deixando os Ferrari em apuros, apesar das indicações positivas: Vettel conseguira o quarto melhor registo, com Leclerc a reagir na sessão seguinte. Mas a história mudou drasticamente na qualificação, com Vettel a falhar a Q3 e Leclerc a ser salvo no último instante.

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