Nacional de Mid-Amateurs traz de volta provas federativas

Prova joga-se este fim-de-semana no campo de Royal Óbidos com mais de 100 participantes nos homens

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Tiago Costa, da Aroeira, é o actual campeão nacional mid-amateur © FILIPE GUERRA

 

Em homens são mais de 100 participantes, entre eles José Maria Cazal-Ribeiro (Lisbon Sports Club), campeão em 2017 e 2018, e que, por motivos profissionais, esteve ausente em 2019. Ele foi, além disso, o vencedor no 1.º Torneio do recém-criado Circuito Nacional Mid-Amateur, a 7 e 8 de Março, no Quinta do Peru Golf & Country Club, em Azeitão, Palmela. 

 

Por coincidência, este foi o último evento da FPG antes da declaração do Estado de Emergência. O golfe de competição só voltou a ser permitido a partir de 1 de junho, de acordo com a resolução de Conselho de Ministros de 29 de Maio. As provas federativas regressam assim do mesmo lugar de onde se tinham despedido, o dos mid-amateurs – escalão etário acima dos 30 anos. 

 

O 1.º Torneio do Circuito Nacional Mid-Amateur é de nível C. Já o Campeonato Nacional de Mid-Amateur – BPI é de nível B, o que significa que atribui mais pontos para o ranking da Road to Troia – por exemplo, são 500 pontos para o vencedor quando no primeiro foram 300. 

 

O III Campeonato Internacional Mid-Amateur de Portugal, no Troia Championship Golf Course, encerra o circuito entre 30 de Outubro e 1 de Novembro, sendo a única prova de nível A (600 pontos para o 1.º). Foi campeão na sua segunda edição – e de forma sensacional – o português Manuel Violas Jr. (Oporto Golf Club), ausente em Royal Óbidos. 

 

Haverá ainda o 2.º Torneio, a 1 e 2 de Agosto, na Penina, e o 3.º Torneio, a 10 e 11 de Outubro, no Estela Golf Club. Ambos de nível C. 

 

Além de Tiago Costa e José Maria Cazal-Ribeiro, competem Diogo Cassiano Neves (ACP Golfe), vice-campeão em título; Salvador Costa Macedo (Penina), campeão em 2013 e 2015; e o seu irmão mais novo, Luís Costa Macedo (Lisbon), vice-campeão em 2017 e 2018 e 3.º em 2019, neste caso empatado com Marco Santos (Aroeira), que também estará em prova. 

 

Outros nomes de destaque são os de Miguel Franco de Sousa (Orizonte), presidente da FPG, com o oitavo mais baixo handicap (3,5) entre os participantes, e de Ricardo Pereira (Clube de Golfe de Vilamoura), o famoso guarda-redes “sem luvas” do Euro’2004, hoje um excelente golfista amador, como o demonstra o seu handicap (1,4), tendo sido 2.º classificado no 1.º Torneio. 

 

Na prova feminina, Ana Basílio dos Santos (ACP Golfe) procura alcançar o tricampeonato depois das vitórias nos últimos dois anos. Marta Lampreia (Clube de Golfe do Estoril), campeã em 2007 e 2011, e vice-campeã o ano passado, também estará em palco. 

 

Mas Lara Vieira, antiga campeã nacional absoluta em 2002, campeã nacional mid-amateur em 2016 e vencedora em Março do 1.º Torneio, reúne favoritismo para a vitória, até porque possui o mais baixo handicap (3,6) entre as participantes. 

 

Atenção ainda a Mafalda Magalhães, que regressa após ausência em 2019, e depois dos títulos de campeã em 2014 e vice-campeã em 2017 e 2018. 

 

DECLARAÇÕES DOS CAMPEÕES EM TÍTULO: 

 

Tiago Costa (CG Aroeira) 

“Encaro [a defesa do título] com naturalidade, vai ser mais uma prova. Não vou ter mais pressão por isso. O jogo, ou corre bem ou corre mal. Não estou muito confiante, mas vou dar o meu melhor e tentar ganhar.” 

 

“Joguei o último fim-de-semana no Royal Óbidos, pela primeira vez. Acho que bati o meu recorde de putts, nunca me consegui adaptar aos greens, que estavam muito lentos. De resto o meu jogo esteve bem, conseguir acertar em quase 90 por cento dos greens, só falhei dois. Mas fiz 38 putts, o que é muito.” 

 

Ana Basílio dos Santos (ACP Golfe) 

 

“Vou tentar ser tricampeã. Não vai ser fácil. A concorrência complicou-se este ano, há mais jogadoras e maior qualidade. Mas dessa parte eu gosto. Agora tudo depende de mim. Só quero que o primeiro dia seja mais ou menos, para depois no segundo usar a vontade. Se corre mal no primeiro dia perdemos as hipóteses de lutar pelo título. Nos últimos anos não estava em primeiro ao fim do primeiro dia e depois vim a ganhar.” 

 

“Joguei duas vezes no Royal Óbidos. Acho um espetáculo, mas não é um campo fácil. Estamos sempre a subir e a descer, fisicamente é desgastante. E tecnicamente também é exigente. O vento pode ser um fator a ter em conta e também há muita água em jogo no campo.”

 

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