Instituto Camões atribui 63 bolsas a estudantes para curso de Verão

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NUNO FERREIRA SANTOS

O Camões - Instituto da Cooperação e da Língua anunciou na sexta-feira que atribuiu bolsas a 63 estudantes inscritos num curso de Verão dirigido a um público não falante de português como língua materna.

Segundo um comunicado do Instituto Camões enviado à Lusa, “as bolsas foram atribuídas a todos os cidadãos que a requereram, oriundos de 29 países distribuídos por quatro continentes: 23 na Ásia, 22 na América, 15 na Europa e três em África” e são destinadas a estudantes do Curso de Verão de Língua e Cultura Portuguesas, que terá início na próxima segunda-feira.

Na óptica do instituto, “a grande abrangência geográfica dos candidatos evidencia a potencialidade de que o curso se reveste, abrindo uma possibilidade adicional de formação a interessados que teriam dificuldade em aceder, de outro modo, a um curso com estas características”.

Entre os estudantes com bolsa encontram-se cidadãos de Bangladesh, Filipinas, Equador, Costa Rica, Síria, Egipto, Tanzânia ou Geórgia, e que “se juntam a países onde a língua portuguesa já tem maior presença em instituições de ensino”, como o Senegal, a China, o México, a Roménia, o Reino Unido, a Espanha, a Rússia, Cuba ou a Venezuela.

No total, foram recebidas 268 candidaturas para o curso de Línguas e Cultura Portuguesas, que resulta de um consórcio entre o Instituto Camões e cinco universidades (Aveiro, Coimbra, Minho, Nova de Lisboa e Porto), e é aberto para a estudantes de todo o mundo.

A formação estende-se durante quatro semanas, prevendo “20 a 30 horas de contacto directo com estudantes, organizados em turmas com o limite máximo de 15 alunos, e 40 a 60 horas de trabalho autónomo”.

Citado no comunicado, o presidente do Instituto Camões, Luís Faro Ramos, destacou o carácter da formação, afirmando que é “o primeiro curso de verão à distância de língua e cultura portuguesas e também o primeiro em consórcio de instituições de ensino superior”.

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