Rankings das Escolas 2019

Viagem pela música do Conservatório Nacional, onde “não se fica um dia sem estudar”

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Estávamos em meados de Março e à porta das provisórias instalações da Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa, os alunos chegavam aperaltados. Era dia de provas finais de período, antecipadas por um desfecho que seria anunciado dali a algumas horas: as escolas iriam encerrar por tempo indeterminado e o país preparava-se para entrar em estado de emergência, devido à pandemia de covid-19. Foi a primeira vez que o PÚBLICO visitou a escola, para esta reportagem.

Três meses depois, regressámos. A escola está despida de alunos, sem música a ouvir-se por todo lado, sem instrumentos carregados às costas. Durante dois meses, as aulas de instrumento funcionaram à distância, com gravações de “má qualidade” feitas pelos próprios alunos, que eram depois partilhadas com os professores para se discutirem erros e correcções.

Desde Setembro de 2018, os 750 alunos do Conservatório Nacional, onde se iniciaram obras profundas, têm aulas nas instalações da Escola Secundária Marquês de Pombal. Foi precisamente nesse primeiro ano, “difícil”, de adaptação, como descreve a directora e pianista, Lilian Kopke, que os 56 alunos que realizaram os exames de Português e de Matemática do 9.º ano em 2019 elevaram a média da escola para os 4,07 valores, colocando-a como a escola pública com melhores resultados — no ranking geral deste nível de ensino, o conservatório ocupa a 16.ª posição, os primeiros 15 lugares pertencem a estabelecimentos privados. 

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