The show must go on: o difícil final de licenciatura dos alunos do ensino artístico

Desde Março, professores e alunos empenharam-se para se adaptar às restrições forçadas pela pandemia. Mas os finalistas de cursos em áreas como o teatro, a música e o cinema ficaram esquecidos, e a maioria perdeu a oportunidade de brilhar no seu projecto final.

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Pedro Teixeira e Leonor Vilar, finalistas da Escola Superior de Teatro e Cinema DANIEL ROCHA

Na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE), no Porto, o alarme soou no dia 4 de Março. Um professor da escola, que recentemente estivera em Milão, era o quinto infectado pelo novo coronavírus em Portugal. Instalou-se o pânico entre os alunos de Teatro e de Música. A escola rapidamente actuou, suspendendo indefinidamente todas as actividades lectivas, mas nenhum dos alunos sonhava que a pandemia tomasse as proporções que entretanto atingiu. Quase três meses depois, e numa altura em que os estudantes daquelas duas áreas deviam estar a apresentar os seus projectos finais, ainda pouco se sabe sobre a forma como serão avaliados.

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