Raf Vallone, herói aos domingos e noutros dias

Antes de ser um dos grandes actores do neorrealismo italiano, foi futebolista, jornalista, crítico de cinema e membro da resistência antifascista.

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Vallone chegou a ser um futebolista no cinema, em "Os Heróis de Domingo" DR

Há quase uma década que parece só existir uma equipa na Série A italiana, que vai finalmente desconfinar neste sábado. Há oito anos consecutivos que a Juventus fica com o título de campeão e talvez chegue ao nono “scudetto” consecutivo, talvez não – a Lazio promete levar a luta com a “vecchia signora” até ao fim. Mas houve tempos em que a Juventus não era o maior de Itália, nem o maior de Turim. Houve tempos em que o Torino exerceu um domínio semelhante nos anos 1940, considerada uma das grandes equipas do futebol mundial e, também, uma das suas maiores tragédias. A 4 de Maio de 1949, um avião proveniente de Lisboa embateu numa das torres da catedral de Superga e nesse dia morreu uma equipa que ficaria para a história como o “Grande Torino”. Nessa altura, Raf Vallone já era um ídolo do cinema neorrealista italiano no pós-guerra, mas, naquele avião, estavam muitos antigos colegas seus.

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