Vinho do Porto: Vintage 2018, um ano entre o normal e o magnífico

Depois de dois anos prodigiosos, a memória dos Porto Vintage abrandou no fôlego. Em 2018, um ano agrícola difícil, nasceram vinhos para todas as expectativas: há casas que falam em glória digna dos grandes clássicos e há outras que se limitaram aos “single quinta”

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Adriano Miranda

Depois de um fantástico ano em 2016 e de uma extraordinária vindima em 2017, era difícil aplicar adjectivos tão fortes à nova edição de Porto Vintage que está a chegar ao mercado – a de 2018. Mas, num ano difícil para a viticultura, se é evidente que a qualidade geral está longe das edições anteriores, se há marcas de primeira linha como a Niepoort que não foram sequer a jogo, não vão faltar grandes vinhos para celebrar a recta final da década. A Taylor’s, que tinha quebrado a sua tradição centenária lançando dois vintage clássicos seguidos em 16 e 17, persiste na heterodoxia e aposta na mesma gama em 2018 – embora as outras marcas do grupo, a Croft e a Fonseca, apostem em “single quinta”; a mesma solução foi adoptada pela Sogevinus, com clássicos para a Barros e a Cálem e “single quinta” para a Burmester e Kopke; e para baralhar as contas e desmontar qualquer possibilidade de consenso, a Sogrape declarou vintage clássico não para uma, mas para as suas três marcas de vinho do Porto – Ferreira, Sandeman e Offley.

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