O “pica” já não pica. Tornou-se profissão de risco

Rui Andrade, revisor da CP, descobriu que, em tempos de pandemia, a sua profissão era de alto risco. Agora o “pica” já não pica os bilhetes. Limita-se a fiscalizá-los com o olhar, mas tem novas tarefas – e chatices – como a de alertar os passageiros que não levam máscara. E perdeu 20% do seu rendimento por causa dos extras que desapareceram.

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“O Intercidades de Braga passa no Porto às 10h45 e embarcavam ali sempre muitos turistas para Lisboa. Brasileiros, ingleses, franceses, espanhóis... e eu achava estranho os passageiros chineses e japoneses viajarem com máscara. Isso foi antes de tudo isto começar. Mal sabia eu que passados uns meses até eu tinha que vir trabalhar de máscara”.

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