Investigadores preocupados com o destino do portal Memórias de África e do Oriente

Criado há 23 anos com o apoio da Fundação Portugal África, esta base de dados que reúne centenas de milhares de documentos recolhidos em bibliotecas e arquivos de vários países lusófonos não é actualizada desde 2018. Falta de dinheiro terá ditado a estagnação.

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Peça de teatro em São Tomé e Príncipe, 1975 Cortesia Universidade de Aveiro/Fundação Portugal África
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As colecções do Boletim da Agência Geral das Colónias/do Ultramar, publicação de propaganda colonial, estão entre as mais consultadas pelos investigadores Cortesia Universidade de Aveiro/Fundação Portugal África
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Óscar Carmona distribui galardões por serviços prestados durante uma visita a Moçambique. Esta fotografia consta de um álbum da Agência Geral das Colónias de 1940 que documenta a visita do chefe de Estado a São Tomé e Príncipe, Cabo-Verde, Moçambique e Angola Cortesia Universidade de Aveiro/Fundação Portugal África

O investimento de Portugal na área de conteúdos digitais de interesse cultural e histórico é medíocre quando comparado com o de outros Estados europeus e é por isso que o país não se pode dar ao luxo de perder o portal Memórias de África e do Oriente, que nos últimos 23 anos tem disponibilizado centenas de milhares de documentos e referências bibliográficas a todos os que se interessam pela história da expansão e dos antigos territórios coloniais portugueses. 

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