As cidades inviáveis

Enquanto a especulação turística não retoma o seu curso “normal”, fundado num mercado necessariamente transnacional, experimentemos vaguear pela Lisboa antiga e vê-la como nunca antes a tínhamos visto: exibindo ao mesmo tempo o décor resultante das operações velozes de restauração e reabilitação ocorridas nos últimos anos (“La forme d’une ville change plus vite, hélas!, que le coeur d’um mortel”: quantas vezes nos sentimos tentados a citar Baudelaire?) e os vestígios das camadas sucessivas de velhice, ruína e sujidade, mostrando que toda a cidade histórica é um palimpsesto.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção