Britânicos debatem (de novo) o colonialismo à boleia de Churchill e de um esclavagista de Bristol

Graffiti no memorial do primeiro-ministro em Londres e lançamento da estátua do comerciante de Bristol no porto da cidade marcaram manifestações anti-racistas e relançaram discussão sobre passado imperialista e o presente cosmopolita do Reino Unido.

escravatura,racismo,historia,mundo,reino-unido,europa,
Fotogaleria
Memorial de Churchill em Londres foi grafitado Reuters/PETER NICHOLLS
escravatura,racismo,historia,mundo,reino-unido,europa,
Fotogaleria
Momento do lançamento da estátua de Colston às águas do porto de Bristol Reuters/MOHIUDIN MALIK

Dezenas de milhares de pessoas em todo o Reino Unido aderiam este fim-de-semana à onda mundial de manifestações anti-racistas e de protesto contra a violência policial, espoletada pela morte do norte-americano George Floyd às mãos da polícia de Mineápolis. Mas foi o destino de duas estátuas, em duas cidades diferentes, no domingo, que monopolizou a atenção da opinião pública e do poder político britânico, pondo o país a debater, de novo, a História, o seu passado colonial e o legado de algumas das suas figuras mais marcantes.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 98 comentários