“Precisamos de um acordo para os oceanos como Acordo de Paris para o clima”

Jurista especializado em assuntos do mar, Tiago Pitta e Cunha é o presidente executivo da Fundação Oceano Azul, que procura promover a conservação e literacia do oceano. “Infelizmente, na área do oceano não tem havido nada de novo do ponto de vista da decisão política”, lamenta em relação à agenda internacional sobre esta questão.

Foto
Tiago Pitta e Cunha Daniel Rocha

Esta segunda-feira, Dia Mundial dos Oceanos, a Fundação Oceano Azul lança uma declaração conjunta com a WWF a apelar que o relançamento da economia portuguesa não se esqueça do oceano como parte da solução. Criada em 2017 pela Sociedade Francisco Manuel dos Santos (a principal accionista do grupo Jerónimo Martins, dono do Pingo Doce), a Fundação Oceano Azul tem vários programas em curso como o Blue Azores, que em associação com o Governo Regional dos Açores pretende criar mais 15% de áreas marinhas protegidas no arquipélago, o que passa também por conciliar a conservação do oceano com a pesca. Para Tiago Pitta e Cunha, o oceano precisa do seu Acordo de Paris, à semelhança do clima, e considera que a crise pandémica da covid-19 trouxe algumas evidências. “Esta pandemia traz com ela uma nova narrativa da força da natureza.”

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção