Viver é muito perigoso

Sem a procura, na sociedade e na Igreja, da máxima unidade na máxima diversidade, será sempre muito perigoso viver.

1. O título desta crónica anda comigo desde 1962. Quando o dominicano brasileiro, Frei Mateus Rocha, foi a Toulouse convidar-me para ir trabalhar no Instituto de Teologia da Universidade de Brasília, falou-me apaixonadamente do Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa [1]. Deixou-me o exemplar que trazia consigo, com o aviso: vais conhecer a obra-prima da literatura brasileira e uma das mais belas expressões da teologia literária. Tinha razão.

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