Barco com sete cidadãos interceptado perto de Olhão

Os migrantes que “dizem ser de origem marroquina” estão à guarda do SEF, que afirmou terem sido garantidas todas as necessidades básicas, tais como alimentação e assistência médica.

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Os homens traziam no barco roupa, comida e jerricãs de combustível Filipe Farinha/Stills

Uma embarcação com sete homens, alegadamente de origem marroquina, foi este sábado interceptada, na costa perto de Olhão, pela Polícia Marítima, disse à agência Lusa fonte da Autoridade Marítima.

Os sete ocupantes da “pequena embarcação”, que “dizem ser de origem marroquina”, foram transportados para as instalações da capitania do porto de Olhão, depois de terem sido munidos com luvas e máscaras, onde “estão em isolamento” (devido à pandemia da covid-19), disse o comandante Fernando Pereira da Fonseca, da Autoridade Marítima Nacional.

O caso já foi comunicado ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), indicou a mesma fonte. Entretanto, o SEF anunciou, em comunicado, que os sete migrantes estão à sua guarda e que estão a ser desenvolvidos os “procedimentos necessários para apurar as suas identidades, bem como avaliar o enquadramento da situação”.​

O SEF acrescentou ainda que foram garantidas aos cidadãos do Norte de África todas as necessidades básicas, tais como alimentação e assistência médica. Também o comandante referiu à Lusa que dois dos cidadãos foram assistidos por uma equipa do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), um por se ter sentido indisposto, outro por ter sofrido escoriações, adiantou a mesma fonte, referindo que se trata de ferimentos ligeiros em ambos os casos.

Quando foram interceptados, os sete homens tinham consigo, no barco em que se faziam transportar, roupa, comida e jerricãs de combustível.

O barco, com seis metros, foi interceptado por duas embarcações da Polícia Marítima de Olhão e de Faro, este sábado, pelas 12h15, junto à ilha da Culatra, na Ria Formosa, no concelho e distrito de Faro.

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