Em Miss Colombia, Lido Pimienta canta a sua verdade

A cantora e compositora acerta contas com o passado e escreve uma “carta de amor cínica” ao seu país de origem, enquanto dialoga de forma íntima e politizada com a herança musical afro-colombiana.

Foto
Daniella Murillo

Lido Pimienta nunca mais se esqueceu do dia em que fez a primeira comunhão. Pelas piores razões. Alisaram-lhe o cabelo “para que parecesse apresentável”, queimando-lhe a testa, desvirtuando parte da sua identidade e cultura como menina negra e indígena. Esse momento é revisitado em Pelo Cucu, cerimonial animista conduzido a cantares e percussões rústicas, terra em transe e corpos em cura.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção