PÚBLICO na Escola marca presença na montra do World Teenage Reporting Project — COVID-19

“Festejar a liberdade fechados em casa”, um desafio lançado em Abril a alunos de Ermesinde, foi seleccionado para integrar uma plataforma que reúne trabalhos de jovens de vários países, protagonistas activos em tempos de pandemia.

Divulgar o que os jovens estão a fazer nos seus países para ajudar a lidar com a pandemia, como podem fazer a diferença, dando-lhes voz para contarem as suas histórias, são os objectivos da iniciativa World Teenage Reporting Project – COVID-19, que quer aproximar adolescentes dos media.

Os contributos de adolescentes de todo o mundo, reportando experiências em que eles ou os colegas participam, durante a pandemia, foram recolhidos também com o propósito de evidenciar a capacidade e o empenhamento dos mais novos, contrariando a imagem mediatizada que os associa a irresponsabilidade e apatia.

A divulgação começou em Abril e é na terceira edição ‑ Stories 3 ‑ que o PÚBLICO na Escola está presente.

Tudo começou na semana que antecedeu o 25 de Abril. O PÚBLICO na Escola lançou o desafio: “Festejar a liberdade fechados em casa”. Pretendia-se que os alunos explorassem e se pronunciassem acerca da situação paradoxal que os portugueses viviam, confinados em casa na altura do ano em que na rua se celebra a liberdade. Um conjunto de textos de opinião de estudantes do 10.º ano da Escola Secundária de Águas Santas  — “Ser livre é ter opinião” — e uma galeria de ilustrações —“A voz da expressão artística num 25 de Abril vivido entre quatro paredes” — realizada pelos alunos do 11.º ano de artes da Escola Secundária de Ermesinde, foram na altura divulgados pelo PÚBLICO na Escola.

Aralynn Mcmara, directora do Global Youth & News Media Prize, responsável pelo World Teenage Reporting Project– COVID-19, convocou o PÚBLICO na Escola a participar. O forte impacto visual das ilustrações foi um factor decisivo para a escolha deste trabalho. Mas para integrar o showcase internacional o desafio ainda não estava terminado. Era necessário contextualizar o trabalho. A partir de casa, com os seus smartphones, os alunos gravaram pequenos vídeos a explicar as circunstâncias em que realizaram os trabalhos, quais as suas motivações, o processo que percorreram, as mensagens que quiseram transmitir e o impacto que estas tiveram junto da comunidade. Numa curta entrevista e com alguns depoimentos editados num vídeo, os jovens “artistas” falam sobre as suas criações plásticas.

Entre os participantes na montra internacional, para além de Portugal (que conta também com a presença dos Jovens Repórteres para o Ambiente), encontram-se algumas das principais organizações de media do Bangladesh, Bélgica, Brasil, China, Dinamarca, França, Alemanha, Hong Kong, Índia, Indonésia, Irlanda, Japão, Montenegro, Rússia, África do Sul, Suécia, Reino Unido, Estados Unidos e Vietname.

Aralynn Mcmara diz ter encontrado, no World Teenage Reporting Project– COVID-19, pessoas “absolutamente incríveis”, referindo-se tanto aos jovens jornalistas como aos adultos que os acompanharam. “Perceberam imediatamente que estávamos todos a fazer isto para preencher uma lacuna importante na cobertura” da pandemia de covid-19.

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