Subsídio social de desemprego será prolongado automaticamente até ao fim do ano

Complemento de rendimento para os trabalhadores que perderam parte do salário com o layoff tem um valor máximo de 351 euros e chega em Julho.

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LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

O prolongamento automático até ao final do ano do direito ao subsídio social de desemprego e um apoio extraordinário aos trabalhadores que tenham perdido parte do seu rendimento entregue de uma só vez no próximo mês de Julho, são duas das medidas que o Governo irá adoptar até ao final do ano com o objectivo de proteger os rendimentos das famílias.

Na apresentação do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), o primeiro-ministro anunciou quatro medidas adicionais que o Executivo irá aplicar até ao final do ano.

Assim, quem estiver a receber o subsídio social de desemprego, mas em em risco de perder o direito ao subsídio social de desemprego até Dezembro por ultrapassar o habitual prazo legal, poderá ver agora prorrogadas automaticamente as prestações até ao final deste ano.

Depois, numa medida noticiada esta quarta-feira pelo PÚBLICO, para compensar os trabalhadores com rendimento salarial mensal não superior a dois salários mínimos (1270 euros) que tenham perdido rendimento durante os meses de Abril e Maio, nomeadamente por via da aplicação do layoff, será pago em Julho um complemento único, no montante da perda de rendimento de um mês de layoff, mas com um valor mínimo de 100 euros e máximo de 351 euros.

Outro apoio de aplicação única será a atribuição de um bono de família extra para todas as crianças do 1.º, 2.º e 3.º escalões. O mês de pagamento será, neste caso, Setembro, com o valor pago a corresponder ao valor base do abono de família.

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