O vírus que proibiu as vigílias por Tiananmen em Macau e Hong Kong

Pela primeira vez, foram proibidas as vigílias em Macau e Hong Kong em memória do massacre da Praça de Tiananmen. O pretexto é a pandemia da covid-19, mas organizadores e analistas falam de pressão para seguir a “linha política de Pequim”.

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A vigília em Hong Kong em 2019 LUSA/JEROME FAVRE
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Manifestantes pró-democracia com uma torcha na vigília de 2016,Manifestantes pró-democracia com uma torcha na vigília de 2016 REUTERS/Bobby Yip,REUTERS/Bobby Yip

Ao contrário do que sempre aconteceu nesta data ao longo das últimas décadas, centenas ou milhares de velas não vão acender-se pelas 20h desta quarta-feira no Leal Senado, em Macau, e no Parque Victoria, em Hong Kong. As polícias dos dois territórios proibiram pela primeira vez as vigílias em memória das vítimas do massacre da praça de Tiananmen, em Pequim, a 4 de Junho de 1989, quando o regime comunista esmagou o movimento estudantil pró-democracia. Razões de saúde pública, devido à pandemia da covid-19, são a justificação oficial.

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