Câmara de Oeiras insiste em travessia rodoviária sobre o Tejo entre Algés e Trafaria

“Esta ideia já não é nova. Já tem, pelo menos, 30 anos. Na verdade, a CRIL só ficará completa quando ligar a Almada”, diz Isaltino.

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Rui Gaudencio

A Câmara Municipal de Oeiras quer discutir a construção de uma nova travessia sobre o Tejo, que ligue aquele município ao de Almada, considerando que esta infra-estrutura “será vital para o desenvolvimento da Área Metropolitana de Lisboa”.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, referiu que esta intenção já foi abordada com as autarquias de Lisboa e de Almada (distrito de Setúbal), “existindo “uma posição consensual”.

“Esta ideia já não é nova. Já tem, pelo menos, 30 anos. Na verdade, a CRIL (Circular Regional Interior de Lisboa) só ficará completa quando ligar a Almada. Para já, temos só meia CRIL”, apontou.

O autarca considera que a construção desta travessia, que ligaria as localidades de Algés (Oeiras) à da Trafaria (Almada) “é de extrema importância para toda a Área Metropolitana de Lisboa” (AML), quer a nível da mobilidade, quer da “melhor distribuição” do tecido empresarial na região.

“Hoje é a zona norte do Tejo que continua a concentrar as grandes empresas de serviço. O que nós queremos é que haja um ordenamento mais harmonioso e que os municípios da Margem Sul possam também beneficiar desse desenvolvimento”, argumentou.

No que diz respeito às acessibilidades, Isaltino Morais considera que, no actual contexto, esta travessia seria “fundamental” para descongestionar outras vias estruturantes na AML, como a Ponte 25 de Abril, a Ponte Vasco da Gama, a CRIL, a CREL (Cintura Regional Exterior de Lisboa) e a auto-estrada 5 (A5).

“Nesta fase, aquilo que queremos é colocar na agenda esta necessidade e desencadear negociações com a AML, no sentido de levar a discussão ao Governo. Há muitos estudos que provam a vantagem desta travessia”, atestou.

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