No dia do regresso, Zehra teve a escola só para ela. “Este silêncio não é normal”

Esmagadora maioria dos alunos do pré-escolar do agrupamento de escolas de Maximinos, em Braga, não compareceu no primeiro dia pós-confinamento. “Nesta idade, deviam estar a socializar”, dizem as educadoras.

Quase parece que a escola continua fechada. O portão da entrada está encerrado e o edifício quase silencioso. São 8h40 neste Dia Mundial da Criança. A mãe de Zehra, de cinco anos, toca à campainha e uma auxiliar do Centro Escolar de Maximinos, em Braga, vem à porta recebê-la. A criança costuma partilhar a sua sala do pré-escolar com mais 24 meninos, mas hoje tem a escola só para ela.

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