Governo dos Açores avalia danos após incêndio na aerogare da Graciosa

O fogo afectou somente a zona de cargas, deixando a zona de passageiros intacta.

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Manuel Roberto

O Governo dos Açores está nesta segunda-feira a avaliar os danos registados na aerogare da ilha Graciosa após um incêndio registado no local no domingo, mas desde já se sabe que a operação de transporte não será afectada.

“Ainda estamos em fase de avaliação dos danos”, disse hoje a secretária do executivo com a tutela dos Transportes e Obras Públicas, Ana Cunha.

Os técnicos de gestão de aeródromos da SATA vão de tarde para a ilha, mas desde já é sabido que o fogo afectou somente a zona de cargas, deixando a “zona de passageiros intacta”.

Terão sido destruídas “algumas portas de acesso” para os bombeiros chegarem ao incêndio, “mas nada que inviabilize a operação do aeródromo”, assegurou a governante.

Questionada sobre a causa do fogo, a governante foi peremptória: “É completamente prematuro avançar-se com qualquer causa. Não sabemos. O seguro já foi accionado e fará deslocar para a ilha os seus peritos para determinarem a causa do incêndio”.

Um incêndio afectou no domingo à noite a aerogare da ilha açoriana da Graciosa.

O fogo, que chegou a ter uma “dimensão considerável”, disse fonte da Protecção Civil açoriana à agência Lusa, atingiu a zona das cargas, não chegando à parte dos passageiros nem à torre de controlo.

Não houve vítimas a registar e apenas um bombeiro terá inalado fumo, mas a sua situação está estabilizada, disse hoje a secretária regional Ana Cunha.

A Protecção Civil indicou que o alerta do incêndio chegou pelas 20:23 locais (21:23 em Lisboa).

No local estiveram seis viaturas e 24 operacionais.

A ilha Graciosa, no grupo central dos Açores, é uma das mais pequenas do arquipélago.

Actualmente, e devido à pandemia de covid-19, não estão a ser efectuadas ligações pela SATA entre as diversas ilhas açorianas, exceptuando casos de força maior ou voos de transporte de carga.

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