Uma parede de plástico: a invenção que permitiu que Rose voltasse a abraçar os seus bisnetos

“O meu coração parecia que ia rebentar”, disse Rose Gagnon, de 85 anos.

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LUSA/A.Carrasco Ragel

Uma bisavó do estado americano de Illinois voltou a abraçar os seus bisnetos, com segurança, pela primeira vez desde que a pandemia de covid-19 trouxe consigo as medidas de distanciamento social. Tudo graças à imaginação e plástico.

Rose Gagnon, de 85 anos, abraçou os bisnetos depois de dois meses, esta semana, graças a uma invenção da sua neta. A mãe das crianças, Carly Marinaro, usou tubos PVC, um kit isolador de janelas e fita adesiva e acabou a construir uma “máquina de abraços” no exterior da sua casa em Rockford, Illinois.

“O meu coração parecia que ia rebentar. Encheu-me o coração”, disse Rose Gagnon.

A sua neta admitiu que não estava a conseguir lidar da melhor forma com a situação. “Preciso de a abraçar, as crianças precisam de a abraçar”, disse, recordando os seus pensamentos. “Não estamos destinados a ficar assim separados ou isolados e é triste para aquelas pessoas que não podem estar perto dos seus familiares. Estou contente por podermos partilhar este tipo de felicidade com as pessoas”, acrescentou.

O dispositivo criado por Carly Marinaro tem sido noticiado na imprensa internacional e a mesma admite que recebe atenção de toda a parte do mundo.

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