Covid-19: Sumol Summer Fest, Super Bock Super Rock e MEO Sudoeste adiados para Julho e Agosto de 2021

Segundo a promotora do festival, “os bilhetes já adquiridos são válidos para as novas datas, não sendo necessária a troca ou emissão de novo bilhete”.

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25º Festival Super Bock Super Rock SBSR (2019) Andreia Gomes Carvalho

As edições deste ano dos festivais de música Sumol Summer Fest, Super Bock Super Rock e MEO Sudoeste foram adiados para 2021, na sequência da pandemia, e os bilhetes que já foram adquiridos permanecem válidos para as novas datas.

De acordo com um comunicado divulgado pela promotora Música no Coração, responsável pela organização destes três festivais, o Sumol Summer Fest vai decorrer de 2 a 3 de Julho de 2021, enquanto o Super Bock Super Rock vai realizar-se de 15 a 17 do mesmo mês.

O MEO Sudueste vai abrir o campismo para os festivaleiros em 31 de Julho do próximo ano, e o festival seguir-se-á, de 03 a 07 de Agosto.

A decisão da empresa foi motivada pelo perigo de propagação da doença provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), em eventos com um elevado número de pessoas.

O comunicado acrescenta que “os bilhetes já adquiridos são válidos para as novas datas, não sendo necessária a troca ou emissão de novo bilhete”.

A empresa sublinha que o “rapper” norte-americano Trippie Redd, o compositor nigeriano Burna Boy, o “rapper” português Piruka e artista portuguesa Nenny, que estavam confirmados para a edição deste ano do Sumol Summer Fest, também estão confirmados para as novas datas de 2021.

Quase todos os festivais adiados para 2021

Entre os festivais que já adiaram a realização para o próximo ano estão: o Primavera Sound, no Porto, Paredes de Coura, nas margens do Taboão, Neopop, em Viana do Castelo, Vilar de Mouros, em Caminha, Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia, Vagos Metal Fest, no distrito de Aveiro, RFM Somnii, na Figueira da Foz, Forte, em Montemor-o-Velho, Bons Sons, na aldeia de Cem Soldos, Tomar, o Lisb-On, em Lisboa, o Rolling Loud, em Portimão, o Afro Nation Portugal, na Praia da Rocha, e o Maré de Agosto, na Praia Formosa, nos Açores e o festival do Crato, no distrito de Portalegre, cuja organização acredita ser possível realizar-se no próximo ano.

O parlamento aprovou na quinta-feira, na generalidade, a proibição, até 30 de Setembro, da realização de “festivais e espectáculos de natureza análoga”. A discussão do projecto de lei da autoria do Governo segue agora na especialidade, na comissão parlamentar de Cultura, onde será também votada, antes da votação final global em plenário, que deverá acontecer na próxima semana.

A proposta define que os “festivais e espectáculos de natureza análoga”, marcados até 30 de Setembro, só serão permitidos com lugares marcados e regras de distanciamento. No entanto, não define o que são “festivais e espectáculos de natureza análoga” e essa questão foi levantada na quinta-feira por alguns deputados, puxando a Festa do Avante, agendada para o início de Setembro, para a discussão.

O projecto de lei do Governo é aplicável ao reagendamento ou cancelamento de espectáculos não realizados entre os dias 28 de Fevereiro de 2020 e 30 de Setembro de 2020, e quem comprou bilhete para eventos dentro daquele período, só poderá pedir o reembolso a partir de 1 de Janeiro de 2022.

Até lá, estabelece a proposta de lei, pode pedir a troca do bilhete por um vale “de igual valor ao preço pago”, válido até 31 de Dezembro de 2021, e esse vale pode ser utilizado na “aquisição de bilhetes de ingresso para o mesmo espectáculo a realizar em nova data ou para outros eventos realizados pelo mesmo promotor”. “Caso o vale não seja utilizado até ao dia 31 de Dezembro de 2021, o portador tem direito ao reembolso do valor do mesmo, a solicitar no prazo de 14 dias úteis”, lê-se no documento.

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