Sem peregrinos, Fátima parecia uma versão fantasmagórica de si mesma

Daniel Rocha
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Perante um recinto vazio, mas não deserto, a procissão das velas, de terça-feira, fez-se em versão minimalista. Fátima mais parecia uma versão fantasmagórica de si mesma.

A cerimónia arrancou sobressaltada por um homem e uma mulher que, saltando a vedação, invadiram o recinto, aos gritos de “Deus ajuda-nos. Olha por nós.” Ele levava nas mãos um quadro com uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, ela uma cruz, tendo ficado ambos “à guarda da GNR”.

Na sua “celebração da palavra”, o cardeal D. António Marto dirigiu-se aos “defuntos e seus familiares”, aos doentes, idosos e pobres. E, agradecendo aos diversos profissionais, saúde e limpeza incluídos, o facto de não se terem “poupado a sacrifícios” no combate à pandemia, invocou quem “vive uma noite escura da fé, perante o silêncio e ausência de Deus”.

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