Covid-19

A “liberdade do mar”: surfistas voltam às ondas na Ericeira

Mário Cruz/Lusa
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Sem perder tempo, e assim que foi permitido, muitos surfistas lançaram-se à água em Ribeira d'Ilhas, uma das praias da Reserva Mundial de Surf da Ericeira mais procuradas no país, cumprindo as regras impostas devido à pandemia de covid-19. "É uma sensação muito boa. Já estava com bastantes saudades de surfar e sinto-me bastante relaxado e descontraído neste momento", afirma João Pedro Feliciano, de 15 anos. 

Esta quarta-feira, dia  em que a inexistência de vento fazia adivinhar boas ondas logo ao início da manhã, já eram mais de 20 os surfistas dentro de água em Ribeira d'Ilhas. Um deles era Pedro Guerra Alves e o filho. Ao fim de dois meses em casa a trabalhar e com quatro filhos, o consultor considera "maravilhoso poder voltar e poder sentir outra vez a liberdade do mar". "Faz tão bem", sublinha à Lusa, lembrando que foi esta qualidade de vida que o levou, há 14 anos, a mudar a residência de Lisboa para a Ericeira. Nos 25 anos que leva a surfar, só se lembra de ter sido forçado a parar três meses devido a uma cirurgia que realizou.

Já Matilde Pinto, de 15 anos, surfista a competir no campeonato nacional, nunca se viu forçada a parar e desde segunda-feira tem aproveitado ao máximo. "Temos de ter imenso cuidado, mas foi muito bom porque já tinha imensas saudades", diz.

Além do distanciamento social e não permanência no areal, o município de Mafra limitou a uma única sessão diária de 120 minutos para pescadores lúdicos, 90 minutos para surfistas e 60 minutos para quem faz caminhadas, através de cartazes afixados à entrada de cada praia.

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